19 de setembro de 2018

Os Modernistas Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso - obras da Colecção da Fundação MillenniumBCP


Mais uma vez, a exposição itinerante da colecção moderna da Fundação Millennium BCP sai de Lisboa e vem até ao Norte, à terra-natal de Amadeo de Souza-Cardoso e ao Museu Municipal que deste modo homenageia um dos seus mais dilectos filhos, atribuindo o seu nome ao Museu.

Desta feita são 59 obras de 14 artistas, começando pelo anfitrião de que a colecção apresenta duas obras, e continuando e prolongando a exposição itinerante que esteve também em Castelo Branco de 2015 a 2016. 

A  exposição  "OS  MODERNISTAS  -  Amigos  e  Contemporâneos  de  Amadeo de Souza-Cardoso, Colecção Millenium bcp" esteve integrada na programação do MIMO Festival Amarante 2018.

Nesta exposição estão presentes obras dos seguintes artistas:
- Amadeo de Souza-Cardoso;
- Eduardo Viana;
- José de Almada Negreiros;
- António Carneiro;
- Francis Smith;
- António Soares;
- Mily Possoz;
- Jorge Barradas;
- Bernardo Marques;
- Mário Eloy;
- Júlio Reis Pereira;
- Carlos Botelho;
- Dordio Gomes;
- Carlos Carneiro;

Museu Amadeo de Souza-Cardoso 
Alameda Teixeira de Pascoaes, Amarante
T. 255 420 282
Exposição patente de 20 jul a 28 out 2018
Horário: ter-dom 10h-12h30, 14h-18h
Preço único: €1





18 de setembro de 2018

18 de Setembro de 2018 (1894 - 124 anos...)




Nascem em Portugal, nos nossos dias, cerca de 240 bebés por dia – nasceram 88.150 crianças em 2017 – uma das taxas mais baixas da União Europeia. Em 1894 a média era muito maior – mais de 315 crianças por dia, mesmo que destas, uma grande parte não ultrapassasse a primeira infância ou sequer o primeiro ano de vida! 

Quantas destas crianças viverão mais de oitenta anos? Há 124 anos atrás, o mais normal, caso sobrevivessem à infância e adolescência, por terem uma vida dura, a velhice chegaria cedo e viveriam até aos 55 ou 60 anos. Hoje, a expectativa mais comum é que vivam muito para lá dos 85 anos!

Esta ideia veio ao meu encontro quando reflectia que faz hoje, precisamente, dia 18 de Setembro, 124 anos que nasceu Mestre António Soares e, tal como as palavras, os pensamentos “são como as cerejas”… e desenrolam-se sem parar... 

Creio que nunca o meu querido tio imaginaria que haveria ainda quem se lembrasse da sua data de nascimento, quarenta anos depois da sua morte! Aliás, nem ele acreditaria, quando novo, que sobreviveria a tantos dos seus companheiros de luta, e de vida, e que viveria até quase aos 84 anos! 

Mas é verdade, ainda nos lembramos, ainda pagamos missas por sua alma, e continuamos a lutar por que se faça a sua grande, e merecida, exposição retrospectiva! Em Lisboa, no Museu de Arte Contemporânea – Museu do Chiado! Organizada pelo Estado Português!

Não me vou por a adivinhar datas, já o fiz demasiadas vezes e não vou mais uma vez fazê-lo para ter de me desdizer. Quando for, será! O próprio Estado Português tem todo o interesse em fazer toda a publicidade, sendo que foi já há 6 anos, em 2012 – na exposição “O Modernismo Feliz – Art-Déco em Portugal” - que o MNAC registou a sua maior afluência, até essa data!

E por isso mesmo, estou absolutamente certa de que registará uma enorme afluência, mais uma vez! Basta recordar o quanto os portugueses “amam” os artistas dessa geração porquanto os visitam e vão ver as suas obras: Amadeo de Souza-Cardoso, José de Almada Negreiros, as duas grandes exposições em 2017.

Tal como na pequena exposição no Museu Nacional do Teatro e da Dança, onde foi organizada a exposição acerca da obra de António Soares para Teatro e Dança que esteve patente de Março2017 a Fev2018. Foi um excelente começo! 

Falta agora apresentar «o resto da obra»… tal como bem apontou o nosso Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa,  na sua “oficiosa” visita aquando da inauguração da mesma (cumprindo uma promessa feita ao seu grande amigo e irmão do artista, e depois à sua viúva), ao Senhor Ministro da Cultura, Dr. Luís Filipe Castro Mendes.

Pela minha parte, em nome da família, estamos sempre disponíveis para auxiliar na preparação de qualquer exposição, como os Directores e Conservadores dos Museus que já nos conhecem, bem sabem. 

É importante para a difusão da cultura, e da arte portuguesa. É importante para os nossos jovens artistas e toda a população em geral, conhecer artistas que tanto impacto exerceram, no seu tempo. É importante em última análise para os amantes de arte e coleccionadores, verem finalmente um reconhecimento da qualidade e valor das obras deste artista, hoje um quase ilustre desconhecido – mas já não tanto, desde o excelente catálogo publicado no ano passado pelo MNTD/DGPC.

Esta é a minha homenagem, a meu tio, Mestre António Soares. Ao Artista e ao Homem! Um pequeno resumo biográfico, ou melhor, um cronograma, pode ser visto aqui.



8 de janeiro de 2018

Mensagem de Ano Novo 2018






Um Santo Natal e um próspero Novo Ano de 2018 são os nossos sinceros votos para todos os nossos leitores.